quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Poemas edsoneanos esparsos com Cachorro Grande
Ray-ban
A saudade rói a manhã
O tempo Rayane
sopra brisa Ray-ban
Mito do bom velhinho
Dezembro chuvoso
Benedita rena de espera
Papai Noel paga prenda
no pé-de-chinelo velho
Moderex
Noite vagalume
Vagabunda sem piteira
nem quitinete de lascívia
um papo furado de sentimento parco
batom no colarinho bege
o desejo sestroso por Verbena
detona o último moderador de apetite
na sala retreta careta
toca Paulo Patife Band
Liliputh
Teu pé pequeno
peca e pisa
a brisa lisa
no roda-pé
de anã
rente
ao chão
Acabou o coquetel
Cadê o coronê do cerrado
seu cartel de conveniência e contravenção?
A curupira comeu na peia
Agora caliandra floresce vistosa
a chuva abate as mangas podres
nas invasões populistas
Acabou o coquetel molotov
O cerrado tem outra
sustentabilidade sensível
sem os insetos de outras estações
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