sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Poemas edsoneanos esparsos com Cachorro Grande





Ray-ban

A saudade rói a manhã
O tempo Rayane
sopra brisa Ray-ban

Mito do bom velhinho

Dezembro chuvoso
Benedita rena de espera
Papai Noel paga prenda
no pé-de-chinelo velho


Moderex

Noite vagalume
Vagabunda sem piteira
nem quitinete de lascívia
um papo furado de sentimento parco
batom no colarinho bege
o desejo sestroso por Verbena
detona o último moderador de apetite
na sala retreta careta
toca Paulo Patife Band

Liliputh

Teu pé pequeno
peca e pisa
a brisa lisa
no roda-pé
de anã
rente
ao chão

Acabou o coquetel

Cadê o coronê do cerrado
seu cartel de conveniência e contravenção?
A curupira comeu na peia

Agora caliandra floresce vistosa
a chuva abate as mangas podres
nas invasões populistas

Acabou o coquetel molotov
O cerrado tem outra
sustentabilidade sensível
sem os insetos de outras estações